Histórico de Comunidades Paroquiais   //   Institucional

As Comunidades e seu histórico

São decorridos mais de 145 anos desde que os primeiros imigrantes chegaram ao território do atual município de Carlos Barbosa, pois já em 1873, já existiam imigrantes alemães neste território, sendo que em 1874 chegaram pelo menos 5 famílias de imigrantes italianos a este município, segundo informações recolhidas junto a documentos existentes na paróquia de São Vendelino que na época e ainda continua atendendo parte do município. Desta forma Carlos Barbosa, na realidade é o berço da colonização italiana no Rio Grande do Sul; e entre os seus primeiros imigrantes estava a família Martinazzo, que havia se estabelecido ao pé do morro macaco, sendo que infelizmente alguns membros destas famílias, vieram a morrer soterrados por uma avalanche de pedras que se desprendeu do morro.

Da mesma forma que é o berço da colonização polonesa, que chegaram a Carlos Barbosa em 1875, se estabelecendo em Sete de Castro e comunidades próximas, mas que depois quase todos mudaram-se para o município de Guaporé, ou localidades próximas. E ainda da colonização suíço-valesana, que também escolheram as terras deste município para se estabelecer em primeiro lugar, para depois alguns seguirem para outras localidades.

O desenvolvimento veio a passos largos, pois os imigrantes aqui chegados, queriam garantir para si e suas famílias melhores condições de vida, do que as que possuíam na sua pátria mãe, e por esta razão, precisavam que seus filhos também tivessem como norte a fé, que foi o que os manteve unidos, apesar de todas as dificuldades enfrentadas.

E a melhor maneira para conservar viva a fé era rezando em comunidade, primeiramente nas famílias onde o terço era rezado diariamente, às vezes apenas a família reunida outras vezes, várias famílias numa mesma casa, e para confirmar, foram surgindo capitéis e igrejas, para poder melhor celebrar em comunidades.

Com isto inicialmente as igrejas eram construídas em madeira, que era a matéria a disposição e somente mais tarde algumas começaram a serem feitas de alvenaria, às vezes com tijolos confeccionados pelos próprios imigrantes ou seus filhos, e com o aumento da população e o comércio, novas igrejas e mais amplas foram surgindo.

A chegada da estrada de ferro a então comunidade “Trinta e Cinco”, foi um passo importantíssimo para o seu desenvolvimento, pois possibilitou contato e comércio com outras cidades mais distantes e principalmente a capital do estado.

Este desenvolvimento fez com que a comunidade crescesse ainda mais, surgindo a necessidade de uma nova igreja, mas também mostrando a necessidade de ter um sacerdote mais próximo, assim foi que a partir de 1940, já se passou a mencionar da possibilidade da criação de uma nova paróquia, ou seja a Paróquia de Nossa Senhora Madre de Deus, o que realmente aconteceu no dia 25 de julho de 1948, através do decreto assinado por Dom José Barea, 1º Bispo de Caxias do Sul.

Inicialmente a Paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus, abrangia comunidades situadas em vários municípios, como Farroupilha, Garibaldi, Carlos Barbosa e Montenegro (depois Salvador do Sul e posteriormente Barão) e com a criação da Paróquia Nossa Senhora das Graças de Arcoverde, o número de comunidades atendidas diminuiu.

 

Atualmente fazem parte da Paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus de Carlos Barbosa as seguintes comunidades:

 Nossa Senhora Mãe de Deus – Matriz – Centro;

São Roque – Bairro Ponte Seca;

Nossa Senhora das Dores – Bairro São Paulo;

Santo Isidoro – Linha Dezenove

São Silvestre – Linha Doze

Nossa Senhora de Fátima – Bairro Fátima

Nossa Senhora Aparecida – Bairro Aparecida

Nossa Senhora da Saúde – Primeira Seção de Castro

Nossa Senhora Imaculada Conceição – Sete de Castro

Nossa Senhora Rainha da Paz – Bairro Vitória

Nossa Senhora dos Navegantes – Bairro Navegantes

Cristo Rei – Bairro Vila Nova

Nossa Senhora do Caravággio – Bairro Triângulo

São Brás – Bairro Aurora

São José – São José

Santa Clara – Santa Clara

Nossa Senhora da Saúde – Torino

Santa Catarina -  Santa Clara Baixa

São Roque – Desvio Machado

Nossa Senhora de Lourdes – Mundo Novo

Nossa Senhora do Rosário de Pompéia – Linha Muller.

 

Nossa Senhora Mãe de Deus – Matriz - Centro

 

A área onde hoje está a cidade de Carlos Barbosa, fazia parte da 1ª Seção da linha Estrada Geral, da Colônia Conde D’Eu, da qual faziam partes os lotes 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33. 34, 35, 36, 37, 38 e 39.

O nome Trinta e Cinco perdurou até por volta de 1909 quando foi atribuído o nome de Santa Luiza ou Estação Santa Luiza, e em 25 de janeiro de 1910, o então superintendente de Garibaldi deu a denominação definitiva de Carlos Barbosa, em homenagem ao então presidente do Estado, Dr. Carlos Barbosa Gonçalves.

 Em 1878, chegaram os primeiros imigrantes italianos que se estabelecerem oficialmente na área da atual sede municipal, (lote 35). Entre eles estavam as famílias de:  Luigi Dal Bó, Raimondo Comim, Vincenzo Pontin, Luigi Pontin, Ângelo Pontin, Giovanni Stefani. Sendo que a partir de 1879, muitas outras famílias aqui se estabeleceram, em poucos anos.

O nome Trinta e Cinco, dado a comunidade, deriva do fato de este lote foi o local escolhido para sediar a primeira capela ou igreja da comunidade, que segundo os registros foi construída em 1883, toda ela em madeira. Ao lado da mesma estava o cemitério, como era tradição na época. Esta primeira igreja ali construída foi dedicada a Mãe de Deus, recebendo o título de “Chiesa dela Madonna Madre di Dio” igreja de Nossa Senhora Mãe de Deus”; do número Trinta e Cinco. Embora não existam documentos oficiais que falem de sua existência nesta data, pois somente em 1898, é que consta em documentos oficiais a existência de uma capela neste lote. Mas em 03 de dezembro de 1933, foi festejado o cinquentenário de sua construção, e na lembrança constava o nome dos 18 fundadores: Raimundo Comin, Erico Lazzaron, José Varnier, Luiz Baldasso, Tomaso Bonatto, Ângelo Luccini, Vicente Pontin, Domingos Zanetti, Luiz Dal Bó, Giacomo Tessaro, João Bragagnollo, Luiz Pasini, João Suzin, Serafim Valmorbida, José Fachini, João Fontana, Pedro Bolson e Antônio Brancher. Presume-se que a mesma tenha sido erigida sem autorização oficial; e o mais provável é que inicialmente a comunidade tenha sido atendida pelos padres de Bom Princípio, razão pela qual não existe nenhum registro na diocese de Caxias do Sul, antes de 1898.

A segunda igreja foi construída no mesmo local da primeira, já em alvenaria em 1915/1916, sendo construída com massa feita de barro, e com tijolos fabricados por João Spader Filho e Pedro Dal Bó, e ao lado da mesma foi construída uma torre com o sino. Em 1935, a comunidade desejava adquirir três sinos, mas foram proibidos pelo bispo.

Devido ao crescimento vertiginoso da comunidade, em 1943, foi iniciada a construção de uma nova igreja, já com o objetivo de sediar uma nova paróquia e a pedra fundamental foi benta em 10 de fevereiro, por Dom José Barea, então bispo de Caxias do Sul, mas sua construção, foi aos poucos e já em 1947, nela eram celebradas missas, embora a torre que abrigaria os sinos estivesse incompleta. Sendo que o local escolhido é o atual, pois o espaço era mais amplo.

Mas já em 1950, foram feitas as primeiras reformas no interior da igreja matriz, visando uma melhor adequação, sendo que no ano seguinte recebeu uma nova pintura, e aos poucos, foram sendo feitas algumas melhorias, sem alterar sua estrutura básica que lá continua ainda hoje.

Em 25 de julho de 1948, é criada por decreto de Dom José Barea, 1º bispo de Caxias, a “Paróquia de Nossa Senhora Madre de Deus de Carlos Barbosa”. Sendo no mesmo dia dada posse ao primeiro vigário, Padre Arlindo Marcon.

A igreja construída em 1916, situada na rua Júlio de Castilhos, serviu como local de catequese e de salão paroquial e comunitário, a partir de 1948; sendo leiloada em 1964, e a empresa vencedora a demoliu, para em seu lugar erguer uma edificação. Para todos nós ficou apenas a sua lembrança ou imagem em fotos.

A nova igreja estava incompleta e em 26 de setembro de 1950, foram reiniciados os trabalhos internos. A 15 de fevereiro de 1951, foi instalada a porta principal. Aos 18 de março do mesmo ano foi instalada a via-sacra e iniciada a decoração interna.

Em 11 de dezembro de 1950 foi iniciada a construção da casa paroquial que foi inaugurada em 09 de outubro de 1951, para que desta forma o padre tivesse um local adequado para residir e também para atender aos paroquianos.

Em 1º de junho de 1955, inicia a construção do primeiro salão paroquial, inaugurado em 18 de fevereiro de 1956, com a presença do governador do Estado, Ildo Meneghetti, o qual foi demolido 20 anos depois.

O novo e atual Salão Paroquial, teve sua construção iniciada em 03 de março de 1976, ficando a cargo da empresa Construtora Carlos Guerra, que inicialmente pretendia entregar a obra até o final de maio, mas as condições climáticas acabaram por prejudicar os trabalhos e por esta razão a obra só pode ser entregue no início de agosto, em tempo para realizar a festa em honra a São Roque no novo salão paroquial.

A torre onde deveriam ser colocados os sinos teve sua construção reiniciada em 15 de janeiro de 1963, ficando a cargo de Valdomiro Deitos, Olinto e Guilherme Migot. Com a continuidade a torre alcançou 48 metros de altura, sendo ainda colocada em cima uma cruz e aproximadamente três metros de altura, totalizando aproximadamente 51 metros; sendo concluída em 1964 quando então foram colocados os quatro sinos; os quais foram bentos pelo bispo auxiliar de Caxias do Sul, Dom Frei Cândido Maria Bampi, sendo solenemente inaugurados em 20 de dezembro de 1964. A igreja matriz já sofreu várias reformas até os dias atuais, principalmente por causa da umidade. E pela necessidade de adequações diversas.

A sua estrutura interna praticamente se mantém, com exceção do altar que foi demolido aos poucos, sendo impossível sua restauração e também pela necessidade de se adequar melhor as novas determinações litúrgicas. Os vitrais também foram restaurados, tentando voltar o mais próximo possível da originalidade dos mesmos, além de pequenas adequações internas.

 

São Roque – Bairro Ponte Seca

A comunidade São Roque tem seu surgimento ligado a existência de uma ponte de pedras talhadas, que foram retiradas da propriedade de Domingos Deitos, em Torino, que dava passagem para a Maria Fumaça sobre a Estrada Buarque de Macedo, construída em 1906. A obra que impulsionou o progresso, também deu nome ao mais antigo bairro de Carlos Barbosa.

Ali instalaram-se muitos dos imigrantes italianos vindos do norte da Itália, como Vêneto, Lombardia e Piemonte. As primeiras famílias a se instalar a partir de 1876, neste bairro foram: Margarida Cislaghi, Carlos Guerra, Bortolo Armelin, Pedro Dolzan, Raymundo Comin, Pedro Guerra, Victório Guidolin, Eugênio Pontin e Leandro Guerra.

Na década de 20, aquela comunidade e outras sofriam uma epidemia de tifo, que ceifou muitas vidas em toda a região e inclusive na comunidade. Diante disto os membros da comunidade se reuniram para rezar, invocando São Roque, e pedindo sua intercessão, para que a epidemia cessasse, e isto ocorreu, com várias pessoas se recuperando. Como forma de agradecimento, no ano de 1923 iniciou-se a construção de um capitel, totalmente de madeira, dedicado a São Roque. Mais tarde este foi demolido e em seu lugar foi construído um de alvenaria, que posteriormente foi reconstruído onde permanece até hoje defronte a capela da comunidade.

As pedras utilizadas na reconstrução vieram de Santa Clara talhadas por Leonelo Baldasso e Armelindo Guerra. Fioravante Baldasso foi o coordenador da construção, contado com a colaboração e o trabalho de Gentil, José e Humberto, todos da família Baldasso, de Ermelindo, Dervile, Pedro, Angelo, Luís, Leandro, Gildo, Antônio, Ernesto, Olívio, todos da família Guerra, e ainda Humberto Dalmás, Armando Comim, Alfredo Fabris, Lodovico Dolzan, Bortolo e João Armelin, Domingos Canal, Theodoro Chies, Eugênio Pontin e João Fabris.

A existência do capitel deu origem a festa anual em honra a São Roque, em agradecimentos aos benefícios obtidos e para pedir sua proteção. A mesma aos poucos ultrapassou os limites do bairro, tornando-se mais tarde a festa oficial do município.

A festa iniciava com missa festiva às 10 horas da manhã, na Igreja Matriz, seguida de procissão com a imagem de São Roque carregada pelos fiéis até o capitel, onde acontecia o almoço, e na parte da tarde havia jogos, música nos alto-falantes tudo isto debaixo de uma armação de madeira coberta com folhas de eucaliptos e de coqueiros.

Com o crescimento da comunidade surgiu a necessidade de um novo templo religioso além do capitel. Assim em 1989, foi lançada a pedra fundamental da igreja, localizada atrás do capitel, e inaugurada em 08 de março de 1992.

Necessitando novamente de alguns reparos devido ao desgaste provocado com o tempo a comunidade no final de 2016 e princípio de 2017, uniu-se e iniciou as reformas que se faziam necessárias, surgindo então a ideia de fazer a consagração do templo, e para que isto se torne possível, foi trocado todo o piso, feita uma nova pintura nas paredes internas e externas.

Além disto foi preciso adquirir um novo altar, feito de pedra, e com local para a colocação de pelo menos uma relíquia de um santo; da mesma forma foi reconstruído o sacrário onde ficam depositadas as hóstias consagradas, e colocado na lateral esquerda da Capela, além da colocação de pequenas cruzes em seis locais sendo três em cada lado, também, feito um nicho, para colocar a imagem do padroeiro, e no lado direito a pia da água benta.

O capitel de São Roque que marca uma época e testemunha a fé dos imigrantes continua de pé, defronte à capela. Sendo que em 1997 foi restaurado com melhorias e ajardinamento. A Capela da comunidade recebeu pintura interna, lembrando acontecimentos bíblicos, inclusive com detalhes da vida de São Roque.

 

Nossa Senhora das Dores – Bairro São Paulo

A comunidade do bairro São Paulo, abriga o lugar de maior concentração religiosa e dos mais conhecidos da região; o Morro Calvário. Ali anualmente acontece a parte final da encenação da Paixão, Morte e Ressureição de Jesus Cristo, com a participação de milhares de fiéis.

O Morro do Calvário tem uma subida íngreme, com 14 capelas que representam as estações da via-sacra. No alto está a capela de Nossa Senhora das Dores, ao lado de uma cruz com 9,5 metros de altura, com iluminação noturna, assim a mesma pode ser vista à distância.

O nome do bairro está ligado a um capitel lá existente e dedicado a São Paulo, com o crescimento a comunidade passou a ter vida própria. Anteriormente as famílias integravam a comunidade Santo Isidoro ou a comunidade Matriz.

Entre os primeiros moradores temos: Pedro Baldasso e Leonilda Maffassioli, João Toffoli e Amália Baldasso, Celeste Baldasso e Ângela Benedetti, José Zan e Anna Chies, Luiz Baldasso e Angela Secco, José Baccon e Anna Baldasso, Gentil Baldasso e Adelina Cichelero, Umberto Baldasso e Maria Steffani, José Baldfasso e Maria Pedruzzi, Eugênio Gallina e Letícia Pontin, Leonello José Baldasso e Otília Guerra, Ermelindo Guerra e Ferminia Baldasso.

Pedro Baldasso foi o penúltimo proprietário do terreno, onde está localizado o Morro do Calvário, tendo comprado a propriedade de Santo Chies e Ângela Canal, José Chies e Elisa Benedett

A decisão de construir a capela no Morro Calvário com um caminho de acesso contendo as 14 estações ocorreu a 15 de setembro de 1978 em reunião da comunidade. Na época o proprietário era Leonelllo José Baldasso que o cedeu gratuitamente para este fim.

A primeira diretoria que ficou responsável pela realização do projeto estava formada por Eugênio Gallina, Leonello José Baldasso e Sílvio Baldasso. Em 1980 foi eleita uma nova diretoria composta por Leonello José Baldasso, Gentil Baldasso, Pedrinho Baldasso e José Misturini que iniciou as obras da capela e a construção da cruz.

As estações da via-sacra foram inauguradas em 27 de fevereiro de 1983. Em 4 de janeiro de 1985, decidiu-se pela construção do salão comunitário e a escolha do nome a ser dado à capela. Finalmente em 03 de março de 1985, a capela em homenagem a Nossa Senhora das Dores foi inaugurada. A concretização do Morro do Calvário, como um local para peregrinação e oração dos fiéis católicos contou com a preciosa colaboração do padre Antônio Galiotto e Ernesto Nicolau Roman.

A comunidade realiza anualmente a festa em homenagem a São Paulo, normalmente no final do mês de janeiro, e também homenageia a sua padroeira Nossa Senhora das Dores, no mês de setembro.

O local, também recebe manutenção da prefeitura municipal que calçou toda a subida do morro, e além disto ajuda a manter o local sempre em condições, já que o mesmo é ponto de visitação e onde anualmente é realizada a encenação da Paixão e Morte de Jesus e sua Ressureição.

 

Santo Isidoro – Linha Dezenove

Os primeiros habitantes começaram a chegar nesta comunidade (1ª seção da Linha Estrada Geral) em 1875, já que era a passagem ligando as colônias Conde D”Eu e Santa Isabel a Montenegro e a Porto Alegre. Sendo que defronte ao lote 19, foi construída a igreja, a gruta, o salão de festas, a escola e o cemitério, originando o nome da comunidade. Anteriormente esta comunidade era conhecida como Belvedere.

Em 1890 Dom Claudio José Gonçalves Ponce de Leão, bispo de Rio Grande, autorizou a construção da primeira igreja, concluída dois anos depois; denominada como Chiesa Santo Isidro (Igreja Santo Isidoro) de Belvedere, de Conde D’Eu; a capela era metade de pedra e metade de madeira.

Em 12 de novembro de 1896 a Cúria Diocesana de Porto Alegre deu permissão para benzer e erigir a Via-crucis, (via-sacra); onde já ocorriam várias celebrações religiosas e inclusive a festa da Imaculada em dezembro.     Com o padre vindo de Conde D’Eu (Garibaldi), duas vezes por ano.

Em 1935 iniciou a construção da segunda capela, concluída em 1938, sendo responsável pela construção Bruno August. Segundo uma placa existente na igreja e datada de 06.01.1936; os padrinhos da primeira pedra fundamental, são: Jacob Zanatta, José Zanatta Dominga Cauduro e Magdalena Bianchin. A capela foi solenemente benta em 13 de maio de 1938, pelo padre Jerônimo, auxiliado pelo padre Bernardino.

São considerados os fundadores da igreja: João Giacomet, Abraão Cauduro, João Bianchin, Alfonso Zanatta, João Cauduro, Pláciod Zanatta, Cekeste Dalmas, João Grespan, João Toffoli, Cândido Pontin, João Cecconet, Ângelo Girardi, V.V.O Ângelo Regla e V.V.A Orsola Tauffer; segundo uma placa existente na igreja atual e colocada em 1936. Foi erguida sob a coordenação de Giuseppe Varnier a 250 metros da atual, e contava na época com 20 sócios.

O local do cemitério havia sido comprado em 1893, e em 1958 foi instalado um novo cemitério, atrás da igreja. O salão comunitário começou a ser construído em 1960 e concluído em 1961, posteriormente sofreu reformas e ampliações.

A gruta de Nossa Senhora de Lourdes, umas das principais referências religiosas da Linha 19, foi construída em 1929, uma ideia de Ângelo Regla, para homenagear Nossa Senhora, e que teve a colaboração de Celeste Dalmás e João Ceconet. O terreno foi doado por Celeste Dalmás. A construção foi feita manualmente, utilizando-se para isto pedras naturais e concreto, preservando a fonte de água lá existente e criado um sistema de água corrente, para imitar a gruta de Lourdes, como se a água britasse da pedra. A gruta foi inaugurada e benta no dia 29 de dezembro do mesmo ano, pelo padre Frei Antônio.

Foram padrinhos da imagem lá existente de Nossa Senhora de Lourdes, e da gruta: Basílio Mantovani, Emílio Pontin, Ernesto Regla, Ernesto Zanatta, Plácido Zanatta, Giacobbe Zanatta, Giovanni Giacomet, Ferdinando Giacomet, Giovanni Zanni, Francisco Subellia, Giovanni Cauduro, Itália Spessatto, Augusta Pontin e Dosolina Cauduro.

Posteriormente a gruta foi ampliada, e reinaugurada em 26 de dezembro de 1958. Em 29 de dezembro de 1979, foi comemorado o cinquentenário da mesma.

         Anualmente é realizada na gruta a festa de Nossa Senhora de Lourdes, no mês de fevereiro, e também a festa do padroeiro Santo Isidoro em maio.

Existe na comunidade um capitel, que atualmente ainda está em estado de abandono, mas que a comunidade deverá preservar e reformá-lo em breve.

        

São Silvestre – Linha Doze

Esta comunidade também surgiu ao longo da Estrada Geral (1ª Seção da Estrada Geral) (estrada Buarque de Macedo, hoje BR 470), que seguia para Montenegro e Porto Alegre, sendo que a Igreja e o cemitério foram construídos defronte ao lote 12, que acabou por dar nome à comunidade.

Nas proximidades também havia uma área conhecida como Ponte Seca, por possuir uma ponte ferroviária, por baixo da qual passava a Estrada Geral. O local tinha intensa atividade comercial e uma excelente escola. A comunidade conforme informações prestadas, teve três capelas.

A primeira capela foi construída por volta de 1885, por cinco moradores, e estava localizada ao lado do cemitério; sendo que Beniamino Riedi, doou o terreno; assinando como testemunhas: Sebastião Dalmina, Olivo Moschetta, Giuseppe Perazzolo e Antônio Zanchetta estava localizada ao lado do atual cemitério.

Porém em 1898, uma nova igreja foi construída, mas desta vez em alvenaria com belas pinturas feitas por Sylvino Catarino Stefani, e que serviu à comunidade por 70 anos, da qual muitos ainda sentem saudades, lamentando muito o fato de ter sido demolida para dar lugar a atual. A mesma teria sido terminada em 1901.

Em 30 de abril de 1978, a Linha Doze inaugurava uma nova igreja no mesmo local da anterior, com apoio da maioria, perdendo parte da beleza existente anteriormente.

Desde 1900, 17 colonos italianos de Barão, haviam conseguido autorização para celebrar, batizados, casamentos, ofícios fúnebres na Capela São Silvestre, concedida por Dom Cláudio José Gonçalves Ponce de Leão bispo de Rio Grande.

O cemitério da comunidade foi implantado em 1924, contando ainda com salão comunitário e dois capitéis em honra de São Roque e Santa Ana, construídos por pessoas devotas.

Desde 1904 a Comunidade da linha Doze é devota de Nossa Senhora do Carmo, sendo que havia sido construído até um capitel em sua homenagem, e que estava localizado na Sobra da Linha Doze, onde se realizavam festa em sua homenagem.

Além deste existem ainda dois outros capitéis, um situado  junto a BR 470, antiga Buarque de Macedo em honra a São Roque construído por pessoas devotas, pedindo a proteção contra as doenças, e principalmente o tifo que havia vitimado muitas pessoas na localidade e arredores. O outro capitel foi construído a pedido de muitas senhoras devotas de Sant”Ana, diante do fato de que muitas tinham abortos involuntários, e o dedicaram a Ela, pedindo sua proteção, contra este problema, que anto afligia algumas mulheres

. A festa em honra a Nossa Senhora do Carmo ocorre em julho, na data mais próxima do dia 16; mas a mais tradicional é a festa em honra a São Silvestre do qual herdou o nome em 1898, celebrada normalmente no dia 01 de janeiro. Não se sabe exatamente por que foi escolhido este padroeiro.

 

 

Nossa Senhora de Fátima – Bairro Fátima

Com a expansão da zona urbana de Carlos Barbosa, novas área foram sendo ocupadas é o caso do bairro Nossa Senhora de Fátima, situado ao leste da Buarque de Macedo. O mesmo se expandiu com a construção de casas populares, para atender as pessoas que tinham poucas posses.

A organização religiosa, porém, surgiu somente em 1991 com a participação do padre Ernesto Nicolau Roman então vigário da paróquia, e no mesmo ano a comunidade começou a receber a visita da capelinha de Nossa Senhora.

Em 1992 diante da existência de muitos adultos sem a Crisma, passou-se a celebrar mensalmente uma missa, na creche lá existente, e a reza do terço; e em 1995 foi formada a primeira equipe administrativa.

Em 1996, foi realizada um jantar beneficente para arrecadar recursos, para obras na comunidade, como o salão comunitário que foi inaugurado em 1997, contando com a colaboração da Prefeitura Municipal, com a sua inauguração, já havia um local para os cultos religiosos.

Na oportunidade foi realizada uma procissão com a imagem da padroeira Nossa Senhora de Fátima, cuja festa é celebrada no mês de maio. Aos poucos, porém a comunidade foi planejando e iniciando a construção de sua própria igreja, que já está em estágio adiantado, mas que ainda depende de recursos financeiros, que a comunidade vai acumulando aos poucos, para poder concluir a sua própria igreja. As missas estão sendo celebradas na parte baixa da futura capela, que serve também de sala de catequese.

Tendo em vista a necessidade da construção de uma igreja, para ter um local mais adequado para as celebrações a construção foi iniciada e segue de acordo com as condições financeiras da comunidade, a parte térrea da futura capela já está sendo usada como capela, pois está numa elevação, e esta parte está ao lado do salão da comunidade, servindo também como parte do próprio salão.

 

Nossa Senhora Aparecida – Bairro Aparecida

O bairro teve como primeiros habitantes, as famílias de Adelino e Domingos Cichelero, Alcides e Roni Turcatti, Adolfo Cislaghi e José Benelli.

Seu desenvolvimento ocorreu a partir de 1974, com a construção de um campo de futebol, por Adelino e Domingos em suas terras, que acabou atraindo moradores, e foi aberta uma estrada, com trator particular, para chegar até o campo, proporcionando o início do desenvolvimento da comunidade. Sendo construído também um pequeno salão.

Inicialmente o campo foi cedido a Sociedade Esportiva Ponte Seca, que se transformou em Sociedade Esportiva Aquarius, cuja diretoria resolveu construir um novo salão, no lugar do existente, para haver mais espaço para festas e assim abrigar o grande número de pessoas que lá compareciam. Em 1985 o Estudantek, adquiriu o campo de futebol, que pertencia ao Aquarius, que construiu outro ao lado.

O bairro possuía assim dois campos de futebol, e um salão comunitário, mas não possuía igreja.

Com o incentivo do padre Ernesto Nicolau Roman, juntamente com Domingos Cichelero, Maria Zeni, Ildo Baugartner, Balduino Thums, Valdir Frozza, Pedro Ongaratto e demais pessoas da comunidade uma capela em alvenaria foi construída na comunidade em terreno doado por Domingos e Adelino Cichelero, e que foi inaugurada em 16 de abril de 1989, com grande festa.

         O nome de Nossa Senhora Aparecida surgiu da doação de uma imagem por Irani Cichelero, que a havia adquirido em Aparecida do Norte, São Paulo. Assim, após a inauguração da capela a comunidade passou a ser chamada de bairro Aparecida em homenagem à santa.

Nesta comunidade também existe a Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora Aparecida, e ao seu lado foi construído um ginásio para a pratica de esportes, e que serve a toda a comunidade

A festa da comunidade acontece no mês de outubro de cada ano. E a capela fá recebeu algumas reformas e principalmente nova pintura, além de alguns melhoramentos, incluindo sala de catequese e banheiros.

 

Nossa Senhora da Saúde – Primeira Seção de Castro

A Primeira Seção de Azevedo Castro sempre foi identificada por este nome, também conhecida como Capela Nossa Senhora da Saúde, padroeira da comunidade.

A característica da comunidade é a de ter sido o berço da imigração polonesa no Rio Grande do Sul, por volta de 1875. Foram os poloneses que construíram a primeira capela com grandes pedras e dedicada a Nossa Senhora da Saúde, conhecida também como a Capela dos Polacos.

Oficialmente os poloneses que foram para esta comunidade aparecem como prussianos, pois a Prússia dominava a Polônia nesta época. Contudo os poloneses permaneceram pouco tempo neste lugar, transferindo-se para Santa Teresa e Santa Bárbara, onde juntaram-se a outros compatriotas.

Logo após chegaram os italianos em 1877, além dos alemães, existiam dois cemitérios na comunidade, o primeiro provavelmente de 1894, bento com a primeira capela, e o segundo que existia até 1971, quando as sepulturas foram transferidas para o cemitério de Carlos Barbosa.

A segunda capela foi construída em alvenaria em 1969 ou 1971, juntamente com o salão, e ao lado está o campanário com um sino de 70 quilos. O primeiro sino de 25 quilos foi usado até 1930, quando foi substituído por apresentar rachaduras.

Em 2016 a torre em que o sino estava colocado, foi restaurada, mantendo as características originais, sendo solenemente inaugurado com a presença do Bispo Diocesano Dom Alessandro Ruffinoni e representantes da etnia polonesa, já que sua principal característica é justamente a dos primeiros imigrantes poloneses que aqui haviam se estabelecido

Na comunidade ainda existe um velho capitel construído por antigos moradores em louvor a Santo Antônio de Pádua e no seu interior está também a imagem de São Roque ao lado da imagem de Santo Antônio.

A festa acontece no mês de maio em homenagem à Maria, mãe de todas as mães, também com a benção da saúde e das rosas. Mas também Nossa Senhora da Saúde é homenageada principalmente em 21 de novembro com santa missa e benção da saúde

        

Nossa Senhora Imaculada Conceição – Sete de Castro

Praticamente expulsos da Prússia, os poloneses chegaram ao Rio Grande do Sul em 1875, estabelecendo-se com várias famílias na Primeira Seção de Azevedo Castro, mas muitos se fixaram na Segunda Seção, especialmente na comunidade de Sete de Castro.

Alguns anos depois transferiram-se para outras regiões próximas devido a chegada de emigrantes alemães e italianos à comunidade, adquirindo propriedades e impedindo a expansão dos poloneses. Os alemães na maioria evangélicos, também migraram para outros lugares em busca de maior identidade com os que tinham a mesma religião.

O nome Sete de Castro deriva do número do lote da Segunda Seção. A comunidade tem como padroeira Nossa Senhora Imaculada Conceição, sendo que a primeira capela foi construída em 1894, sendo uma das primeiras capelas da Paróquia São Pedro de Garibaldi. Em 1894 foram bentos os sinos e o cemitério, deixando claro que a capela já existia.

Segundo a tradição a primeira capela foi construída utilizando o barro, pelos poloneses em honra a Nossa Senhora da Imaculada, sendo substituída por uma de madeira, que sofreu um forte temporal e inclinou, sendo reconstruída em 1975 em alvenaria e inaugurada em 07 de dezembro do mesmo ano.

Dois sinos estão no campanário um deles datado de 1893. O campanário também foi restaurado, devido às suas condições, pois ameaçava ruir, sendo reconstruído e mantida a forma original. Na comunidade também existe o capitel de Nossa Senhora das Dores construído no final do século passado.

O cemitério foi obra dos poloneses e mais tarde os italianos fizeram uma reforma, para impedir os alagamentos; próximo a este foi encontrado outro cemitério bem pequeno sem explicação para este fato. Talvez tenha servido para enterrar os mortos das famílias evangélicas, quase todas de origem alemã.

 

Nossa Senhora, Rainha da Paz – Bairro Vitória

O bairro Vitória recebeu esta denominação, porque no prolongamento de suas terras está a Linha Vitória, já fora da área urbana de Carlos Barbosa.

Ele também é decorrente da expansão da cidade e da construção de novas moradias, começou a se destacar a partir da década de 80.

Em 1993 Judite Deitos Pizzoli moradora do bairro doou um terreno para nele construir uma capela, ideia aprovada pelo vigário padre Ernesto Nicolau Roman, que convidou José Pradella, para formar a primeira diretoria.

Com a colaboração da comunidade que contribui com doações de material de construção, bancos, janelas e altar, a capela foi inaugurada ainda em 1993, no dia 14 de março, com a presença do bispo Dom Paulo Moretto.

A padroeira Nossa Senhora da Paz foi escolhida como padroeira num consenso entre a doadora do terreno, a diretoria e o vigário.

Algum tempo depois foi construído na parte térrea da igreja um salão comunitário, utilizado para a parte social da festa da padroeira, e outros eventos de lazer

Em anexo há uma sala, utilizada principalmente para o ensino religioso e reuniões, ou algo útil para a comunidade.

A festa da padroeira é normalmente realizada no segundo domingo do mês de março.

 

Nossa Senhora dos Navegantes – Bairro Navegantes

Desde o início de 1900, já havia moradores, bem ao norte de Carlos Barbosa, por onde passava a estrada Buarque de Macedo, única ligação com Garibaldi.

Só em 1927 a localidade inaugurava o seu capitel, aos 02 de fevereiro, numa cerimônia comandada pelos Capuchinhos de Garibaldi.

O mesmo foi dedicado a Nossa Senhora dos Navegantes, cumprindo promessa de Giocondo Deitos que o construiu em agradecimento por graça alcançada; com o apoio de das famílias de Cândido Zanatta, José Kock, Luíz Accorsi, Luiz Antônio de Vargas, Luiz Tessari e Leopoldo Henerich.

Construído em alvenaria o capitel ainda lá está à margem da rodovia atraindo a atenção de muitos viajantes, durante décadas.

Popularmente o nome da comunidade era associado à existência do capitel, nas proximidades de um grande açude, que era utilizado para abastecer um engenho típico italiano, conhecido como roda d’água.

A festa em honra a padroeira é realizada sempre no mês de fevereiro, quando é celebrada uma missa. Havendo uma novena em preparação. Depois da missa a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes é levada em procissão até o açude lá existente; tradição esta que foi retomada em 2015.

 

Cristo Rei – Bairro Vila Nova

Na década de 70 o núcleo urbano da cidade começou a expandir-se em direção noroeste, onde famílias de trabalhadores em empresas locais começaram a fixar-se construindo suas casas.

Devido ao seu crescimento acelerado, onde praticamente só casas novas estavam surgindo, ganhou o nome apropriado de: Vila Nova.

Em 1981 o então vigário padre Arduino Lazzari, convocou uma reunião com a comunidade, para organizar a parte religiosa, ficando acertado que seria rezada uma missa nos sábados à tarde numa sala da Escola Elisa Tramontina, único espaço disponível.

No ano seguinte foi organizada uma comissão para a construção de uma capela, formada por: Assunto Dalcin, Orestes Dalcin, Jacob H Bender, Arlindo Beleboni, Adi Pavão e Raimundo Deconti. Imediatamente foi providenciada a aquisição de um terreno onde a igreja deveria ser construída. O que foi concretizado através de um mutirão dos moradores do bairro e ajuda da Igreja Matriz.

O padroeiro, Cristo Rei foi escolhido em reunião do padre Arduino Lazzari com a equipe de liturgia. Em 1983 a Capela Cristo Rei começou a tornar-se realidade sendo concluída e inaugurada quando o padre Ernesto Nicolau Roman era vigário.

A imagem da Virgem Maria existente na capela foi doada por Henrique Pissoli, de Torino.

Com o surgimento de diversos problemas estruturais na capela, foi providenciada uma grande reforma no telhado e paredes, o que aconteceu em 1997 sob a coordenação de Antônio Schafer, Reni Andriolli, Ivete Wartha, Ivo Danieli, Ari Fritzen e Amir Malabarba.

Constatou-se depois que havia necessidade de mais mudanças e recursos, sendo formada uma comissão de apoio formada por Geraldo Dalcin, Afonso Guzatto e Alécio Ritter, que se uniram à equipe administrativa para a conclusão da reforma. Contando também com a colaboração do Conselho e da comunidade do bairro e sua reinauguraçã9 ocorreu em 20 de junho de 1998, pelo padre Décio Podenski e participação dos fiéis.

A festa do padroeiro é realizada na segunda quinzena de novembro.

        

Nossa Senhora do Caravággio – Bairro Triângulo

O crescimento da cidade na década de 70, para o nordeste, foi impulsionado, com a construção e o asfaltamento da rodovia São Vendelino, pois anteriormente só existia a ligação através da Buarque de Macedo.

Com o surgimento deste novo e moderno acesso rodoviário, indústrias começaram a implantar suas fábricas nas proximidades, e como consequência o número de casas começou a crescer.

Não se sabe exatamente como surgiu o nome do bairro, mas acredita-se que esteja relacionado a existência de um entroncamento ferroviário ali existente, para a troca de vagões, pois ali a linha férrea recebeu um desvio em forma de triângulo.

Em 1970, quando havia ainda pouco moradores, Afonso Bassotto construiu um capitel de madeira, onde colocou a imagem de Nossa Senhora do Caravággio, como símbolo de seu pedido, pela cura de sua filha, que estava com tuberculose. Alguns anos depois o capitel foi removido para o mesmo local onde está o atual, construído em alvenaria em 1995

Em abril de 1988, foi iniciada a construção da igreja e em outubro, a mesma foi inaugurada. Muitos contribuíram doando materiais e esquadrias.

Mas para isto houve antes um debate onde uns desejam primeiro a construção de um salão comunitário e uns a igreja; mas como a igreja neste caso seria erguida em outro bairro caso não fosse no triângulo, houve consenso, pelo templo, dedicado também a Nossa Senhora do Caravággio, mantendo a tradição do capitel.

A festa anual da padroeira normalmente é realizada em maio.

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